Décimo Quinto Domingo do Tempo Comum

Ser povo de Deus não é privilégio; é compromisso sério que requer discernimento constante. Esse discernimento provoca posicionamento decisivo e atitude profética contra as manipulações do poder e da religião. Como Amós, o povo de Deus não teme provocar conflitos nem foge deles, mesmo que, por causa disso, seja acusado de conspirador ( I leitura). Isso porque a missão do povo de Deus em nada difere da missão de Jesus, que provocou rupturas, pondo-se a serviço dos que não tinham liberdade (endemoninhados) nem vida (enfermos), restando-os e integrando-os (enfermos) . No plano do Pai, fomos feitos  filhos seus herdeiros do Reino, graças à ação do Cristo em nosso favor. Os filhos e herdeiros têm a tarefa de ser continuadores do projeto divino ( II leitura).

Amós 7,12-15 : Missão do profeta – A gente não se faz profeta: Deus é que chama, mesmo a quem aparentemente não está preparado: por exemplo, Amós, pastor e agricultor. Amós apela para esta missão “forçada”, quando o sacerdote de Betel ( em Israel , no Norte) , farto de suas críticas, o quer mandar de volta a sua terra, Judá ( no Sul).

Marcos 6,7-13 : Missão dos doze apóstolos – O Reino, tronando presente em Jesus, vai se alastrando. Eles mesmos ainda não pregam o Reino, pois ainda não compreendem ( 8,14-21). (Neste ponto, Mc apresenta a missão dos Doze de um modo bastante diferente de Mt  10,7 e Lc 9,2, que refletem no Sermão da Missionário já a atividade evangelizadora da primeira Igreja.) Mas, apesar de sua incompreensão, já podem Reino (6,13), entusiasmando-se muito com isso (como aparece na conclusão da missão, em 6,30; entre o início e a conclusão da missão , Mc insere, da maneira que lhe é característica, o episódio da morte do Batista, por causa de Jesus e seus apóstolos faz Herodes lembra-se de João).

Efésios 1,3-14 : Deus me chamou e santidade e à unidade em Cristo – A Carta aos Efésios caracteriza-se pela visão fundamental e abrangente do mistério da salvação. Inicia com um hino de louvor, que resume todo o agir de Deus no conceito de “benção”. A vontade de Deus visa, ema glória de sua graça”, ou seja, que todo o mundo reconhecer sua bondade (1,6). Esta consiste, concretamente, em: nossa adoção filial, o perdão do pecado, nossa participação de seu Reino e glória. Tudo isso, ele o opera através de Cristo, Cabeça da criação. A garantia, já a recebemos no Espírito que nos é  dado ( no batismo e na vida).

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