Décimo Segundo Domingo do Tempo Comum

Perseguição e martírio por causa do Reino

É possível ser Igreja de Cristo sem passar pela perseguição e martírio? O testemunho dos profetas, a palavra de Jesus , a práxis dos primeiros cristãos dizem que não é possível. A ordem de Jesus é resistir e testemunhar corajosamente. “O povo não cede diante das mortes, não se amedronta. Ele está lutando em defesa da visa. E sua luta está minando o poder dos grandes. Eles têm que enganar o povo, para ver se conquistam a legitimidade?

Jeremias 20,10-13 – A força do profeta perseguido. O texto mostra o íntimo de alguém que se entregou à missão profética: primeiro, o profeta se sente contrariado por uma missão que ele não escolheu, mas para a qual Deus o destinou (vv. 7-10); em segundo lugar, nos momentos difíceis, o profeta tem lampejos de confiança, ao perceber que Deus está a seu lado, amparando-o com sua presença e força (vv. 11-13)

Mateus 10,26-33 – Não tenham medo da perseguição. Os discípulos não devem ter medo, porque a missão se baseia na verdade, que põe a descoberto toda a mentira de um sistema social que não mostra a sua verdadeira face. Os homens podem até matar o corpo dos discípulos, mas não conseguirão tirar-lhes a vida, pois é Deus quem dá e conserva ou tira a vida para sempre. A segurança do discípulo está na promessa: quem é fiel a Jesus, terá Jesus a seu favor diante de Deus.

Romanos 5,12-15 – Por meio de Jesus, passamos da morte à vida . Paulo contrapõe duas figuras, dois reinos e duas conseqüências: Adão-Cristo, pecado-graça; morte-vida. Adão é o início e a personificação da humanidade mergulhada no reino do pecado e caminhando para a morte; Cristo, o novo Adão, é início e personificação da humanidade introduzida no reino da graça e caminhando para a vida.

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