Décimo Sétimo Domingo do Tempo Comum

Eucaristia é o memorial do “Deus que nos trouxe para a vida, junto com Cristo, e perdoou todas as nossas falhas. Ao sermos batizados, fomos sepultados com Cristo dentre os mortos” (II leitura).

Em comunidade, celebramos a Eucaristia, entrando em comunhão com o projeto de Deus. Om Abraão aprendemos a nos relacionar com o Senhor. Na Oração descobrimos seu rosto e seu ser (I leitura). Mais que Abraão, fazemos experiência daquele Deus que, apesar de não encontrar um só justo no mundo, enviou seu Filho, não para nos condenar, mas para libertar os que ele próprio criou. Jesus, cuja morte e ressurreição celebramos em comunidade, é o Mestre que nos ensina a rezar (evangelho). Na Eucaristia repetimos as palavras da única oração que deixou a seus seguidores: o Pai-nosso. Rezando-o, compreendemos que a oração dos cristãos é estar em sintonia e comunhão com seu projeto de vida e liberdade” Pai, santificado seja o eu nome, venha o teu Reino. ”

Gêneses 18,20-32 –   Abraão nos ensina a rezar

Do povo da aliança Deus espera a prática da justiça e do direito, que realizam o projeto de Deus. Esse projeto provoca a destruição da cidade injusta. A intercessão de Abraão mostra que o justo se compadece do povo da cidade. Mas o texto levanta perguntas: Quantos justos são necessários para que uma cidade não seja destruída pela injustiça? Até onde Deus está disposto a agir com misericórdia? O texto não responde. O Novo Testamento mostra que Deus, na sua misericórdia, está disposto a salvar não só uma cidade, mas a humanidade toda, e por causa de um só justo: Jesus Cristo.

Lucas 11,1-13 – Jesus ensina os cristãos a rezar

Os mestres costumavam ensinar os discípulos a rezar, transmitindo o resumo da própria mensagem. O Pai Nosso traz o espírito e o conteúdo fundamental de toda oração cristã. Esta oração se faz na intimidade filial com Deus (Pai), apresentando-lhe os pedidos mais importantes: que o Pai seja reconhecido por todos (nome); que sua justiça e amor se manifestem (Reino); que, na vida de cada dia, ele nos dê vida plena (pão de amanhã); que ele nos perdoe como nós repartimos o perdão; que ele não nos deixe abandonar o caminho de Jesus (tentação).

O Evangelho insiste na oração perseverante e confiante. Se os homens são capazes de atender ao pedido de amigos e filhos, quanto mais o Pai! Ele nada recusará. Pelo contrário, dará o Espírito Santo, isto é, a força de Deus que leva o homem a viver conforme a vida de Jesus Cristo.

Colossenses 2,12-14 – Em Cristo fazemos a experiência do amor gratuito de Deus

Cristo está acima de qualquer poder visível ou invisível. O batismo, que substituiu a circuncisão, leva o cristão a participar da morte e ressurreição de Cristo, isto é, a passar da morte para vida em Cristo. Os vv. 13-15 retomam outro hino que celebra a vitória: através da morte de Cristo na cruz, Deus anulou o registro dos pecados e venceu todas as potências que poderiam escravizar os homens. Portanto, os cristãos agora são livres e não devem se submeter a nada ou a ninguém que não seja Cristo

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