Vigésimo Oitavo Domingo do Tempo Comum

O banquete da justiça e seus convidados

Comunidade é espaço onde as pessoas se encontram para celebrar a fé e a vida. O horizonte de nossa caminhada é marcado pela fraternidade e plenitude da vida, onde Deus destruirá a morte para sempre (I leitura). A imagem do banquete, na I leitura e no evangelho, nos fala de amizade e partilha. E o próprio Deus marca aí sua presença para sempre.

Celebrar é compreender-se com Deus e com as pessoas. E a única exigência que o Senhor nos faz é que sejamos gente comprometida com a justiça do Reino, que é liberdade e vida para todos. Quem não veste o traje da justiça do Reino jamais poderá considerar-se parte da comunidade-esposa do Cordeiro.

A Eucaristia é momento de grande catequese. Nela aprendemos que Deus é partilha de tudo com todos. Se confiarmos na solidariedade, tudo poderemos naquele que nos dá força (II força).

Isaias 25,6-10a- O banquete da fraternidade e da vida para sempre . A última palavra de Deus sobre a história não é o julgamento, mas a comunhão universal de todos entre si e com o próprio Deus (cf. 2Pd 1,4; Ap 21,1-22,5). Um redator acrescentou os vv. 10-12, tomando Moab como símbolo daqueles que estarão excluídos dessa grande comunhão, porque se negou a participar do projeto de Deus.

Mateus 22, 1-14 – O banquete da justiça e seus convidados. É em Jesus que Deus convoca os homens para uma nova aliança, simbolizada pela festa de casamento. Os que rejeitam o convite são aqueles que se apegam ao sistema religioso que defende seus interesses e, por isso, não aceitam o chamado de Jesus. Estes serão julgados e destruídos juntamente com o sistema que defendem. O convite é dirigido então aos que não estão comprometidos com tal sistema, mas, ao contrário, são até marginalizados por ele. Começa na história novo povo de Deus, formado de pobres e oprimidos. Os vv. 11-14, porém, mostram que até mesmo estes últimos serão excluídos, se não realizarem a prática da nova justiça (traje de festa).

Filipenses 4,12-14.19-20 – O banquete da solidariedade. Paulo agradece o auxílio que os filipenses lhe enviaram mediante Epafrodito. Ele se alegra, não tanto pelo auxílio material recebido, mas pelo afeto e crescimento espiritual que a comunidade demonstra mediante a oferta.  

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