Vigésimo Quarto Domingo do Tempo Comum

Que tipo de Messias é Jesus?

Celebrar a eucaristia é fazer memória da paixão, morte e ressurreição de Jesus. Ele é o Messias, mestre, profeta e revelador do projeto de Deus. Seu messianismo, com os quais destrói a sociedade injusta que devora vidas humanas. Jesus é o Messias que chama as pessoas ao compromisso com seu projeto. Ser discípulo dele é fazer as mesmas coisas que ele fez para libertar o mundo da ganância que mata. Por isso, celebrar não é só fazer memória das ações libertadoras do Messias, mas atualizá-las na prática concreta, pois a fé sem as obras é morta. À medida que celebramos, vamos crescendo na consciência de que o projeto de Deus nos chama ao compromisso. Celebrar a fé é encher-se de força para enfrentar tudo o que impede a vida e a liberdade do ser humano.

Isaias 50,5-9 – Missão do servo sofredor – É o terceiro «cântico do Servo de Javé» (cf. notas em 42,1-9; 49,1-9a). A missão do Servo é, aqui, apresentada como encorajamento aos fracos e abatidos. Para isso, não resiste ao que Javé lhe pede e não recua diante das dificuldades e ataques de adversários. Quem o acusará se o seu advogado é o próprio Deus? Os adversários serão apanhados na mesma armadilha que lhe tinham preparado (v. 11). Tal foi a atitude de Jesus, e é a característica fundamental de seus seguidores.

Mateus 8 ,26-35 – Jesus é o Messias – É nos momentos de crise e dificuldades diante do mundo que a comunidade cristã (discípulos) mostra se confia ou não na presença de Jesus em seu meio. As situações críticas são sempre um termômetro que mede o grau de consciência da maturidade ou infantilidade da fé. Cf. nota em Mc 5,1-20. Para desalienar os homens, não existe limite de espaço («aqui») e de tempo («antes do tempo»). Mateus mostra que Jesus realizou sua ação libertadora, mesmo que para isso tivesse que «invadir» áreas pagãs, consideradas propriedade do demônio.

Tiago 2,14-18 – Atos que comprovam a fé – O único meio de salvação é a fé, a adesão a Jesus Cristo. Essa fé, porém, não é coisa teórica ou mero sentimento interior; é o compromisso que se manifesta concretamente em atos e fatos visíveis (cf. Mt 7,21).

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