Vigésimo Segundo Domingo do Tempo Comum

Condições para sentar-se à mesa do Reino

Os que frequentam as celebrações tem em comum a fé no Deus vivo e a esperança no Reino Eucaristia todos são convidados por Jesus: “Amigo, vem mais para cima”, porque nele Deus se tornou próximo e intimo. No pão partilha podemos experimentar a gratuidade e solidariedade de Deus para com a humanidade; aproximamo-nos do monte Sião, da Cidade do Deus Vivo, da Jerusalém celeste.

A comunidade cristã é reunião de consagrados a Deus, e nossa fé nos garante, desde já, que nossos nomes estão escritos no céu. Por isso, celebrar a fé significa acabar com privilégios e discriminações, pois no Reino de Deus não há primeiros nem últimos. E, a exemplo de Jesus, se tivermos que privilégios alguém esse alguém deverão ser os excluídos (pobres, aleijados, mancos e cegos). A Eucaristia é momento oportuno para entendermos que nosso Deus optou pelos marginalizados, e nossa felicidade consiste em servi-los e promovê-los, à semelhança de Jesus, que está no meio de nós como aquele que serve.

Eclesiástico 3,17-18.20.28-28- O caminho da humanidade conduz ao Senhor.  A maior sabedoria é ter consciência dos próprios limites e manter-se aberto à manifestação do mistério. Nesse sentido, vale a pena relembrar o que São Paulo diz em 1Ts 5,19-21.

 Lucas 14, 1.7-14 – Condições para sentar à mesa do Reino.  Nos vv. 8-11, Jesus critica o conceito de honra baseado no orgulho e ambição, que geram aparências de justiça, mas escondem os maiores contrastes sociais. A honra do homem depende de Deus, o único que conhece a situação real e global do homem; essa honra supera a crença que o homem pode ter nos seus próprios méritos. Nos vv. 12-14, Jesus mostra que o amor verdadeiro não é comércio, mas serviço gratuito, pois o pobre não pode pagar e o inimigo não pode merecer. Só Deus pode retribuir ao amor gratuito.

Hebreus 12,18-19.22-24 – novo modo de experimentar Deus. A aliança do Sinai realizou-se dentro de um clima terrível e fascinante (cf. Ex 19-20; Dt 4,11; 9,19). A nova aliança, porém, é uma realidade de paz e confiança: chegou o tempo da presença de Deus no Cristo ressuscitado. O modo de viver de Israel é apenas uma pista para a conduta da Igreja; e voltar para a religião insuficiente de ontem seria desprezar o dom de Deus, que é justo e julga continuamente a humanidade, exigindo verdade e justiça.

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