Décimo Primeiro Domingo do Tempo Comum

Deus perdoa porque ama; nós amamos porque fomos perdoados

As comunidades cristãs se reúnem para celebrar a fé no Filho de Deus que nos amou e se entregou por nós. O centro de nossa celebração é Cristo, que não morreu em vão; pelo contrário, sua morte nos inocentou das culpas. A fé no mistério pascal, celebrado na Eucaristia, nos leva a exclamar com Paulo: “ Eu vivo , mas já não sou eu quem vive, é Cristo que vive em mim”(II leitura).

Ao celebramos a Eucaristia, tomamos consciência de nossos pecados e fraquezas. Porém, nenhum crime está excluído do perdão de Deus. Basta que as pessoas tomem consciência , se arrependam e convertam ao Deus da justiça. Por outro lado, tomamos consciência de nossa missão profética, que não teme desmascarar os crimes cometidos contra os indefesos, pois prejudicá-los é pecar contra o Senhor (I leitura).

A Eucaristia é memorial do amor do Deus que perdoa. Celebrá-la é sermos gratos ao Senhor, pois ele perdoa porque ama . Junto com todos os sofredores e marginalizados, acolhemos a salvação que Deus nos oferece em Jesus, pois ele toma refeição com os pecadores (evangelho).

2 Samuel 12,7-10.13 – A contradição de Davi -A parábola contada por Natã força Davi a dar uma sentença contra si próprio. O erro de Davi foi usar o poder em proveito pessoal, e isso desencadeou ambições e competições dentro de sua própria família. Começa então a luta pela sucessão.

Gálatas 2,16.19-21 – Se as obras da Lei justificam, Cristo morreu em vão –  O Apóstolo relembra o triunfo do Evangelho que se espalha através do testemunho vivo dos missionários. Esse Evangelho apresenta o testemunho de Jesus Cristo, para provocar uma opção decisiva: para a vida ou para a morte, para o verdadeiro sentido da vida ou para uma alienação completa. Quem poderia arrogar-se o direito de exercer tal missão, sem ser chamado por Deus?

Lucas 7, 36-8,3 – A pecadora – O fariseu não se considera pecador; por isso, fica numa atitude de julgamento, e não é capaz de entender e experimentar o perdão e o amor. Jesus mostra que a justiça de Deus se manifesta como amor que perdoa os pecados e transforma as condições das pessoas. O amor é expressão e sinal do perdão recebido.

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