Decimo Terceiro Domingo do Tempo Comum

Deus é o Senhor da Vida 

“Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamemos a vossa ressurreição …” Toda celebração eucarística é memorial da vitória de Cristo sobre a morte, pois o nosso Deus é Senhor da vida  e nos criou para a imortalidade. A morte não provém dele ( I leitura), e é por isso que o Senhor Jesus resgata da doença incurável e da própria morte ( evangelho). Ele, sendo rico, fez-se pobre para enriquecer-nos e ensinar-nos a partilhar, para que haja igualdade ( II leitura). 

Sabedoria 1,13-15; 2,23-24 – “Deus não fez a morte”  

O Livro da Sabedoria foi composto um pouco antes da vinda de Jesus. A sua doutrina é mais serena que a dos livros mais antigos, em particular quando apresenta o rosto de Deus.
Este anúncio deve ser proclamado com força, porque vem contradizer ideias ainda muito espalhadas, segundo as quais agradaria a Deus fazer morrer o homem. A morte vem de outro, pois “não foi Deus quem fez a morte”. Pelo contrário, Ele cria a vida e dá-la à humanidade, modelada à sua imagem. Ele restaura a vida, quando esta está em perigo de se apagar. Dá a vida quando está perdida, como testemunha o Evangelho deste domingo. 

Salmo Responsorial: 29(30) 

Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes / e preservastes minha vida da morte! 

2 Coríntios 8,7.9.13-15 – Partilha para que haja igualdade 

As primeiras comunidades cristãs praticaram a entre ajuda e a partilha, não apenas entre os seus membros, mas também entre comunidades. O apóstolo Paulo solicitou-as nesse sentido.
O apóstolo Paulo tinha organizado um pedido junto das comunidades que tinha fundado na Ásia Menor, na Macedónia e na Grécia, em favor dos irmãos de Jerusalém que estavam em dificuldades. Esta iniciativa correspondia às orientações da jovem Igreja, segundo At 4,32-35. Paulo justifica esta ação de partilha pela generosidade de Cristo: esta é modelo para os cristãos e eles próprios já beneficiaram dela. 

Marcos 5,21-43 ou 21-24.35-43 – Jesus, vencedor da morte 

A atitude dos que pedem que Jesus vá embora é a mesma de uma sociedade que valoriza mais a posse dos bens do que a libertação dos alienados e escravizados. Em primeiro lugar, Deus quer que o homem viva. A sociedade que põe qualquer coisa acima da vida humana é sociedade que rejeita Jesus. 

 Toda mulher menstruada ou sofrendo corrimento de sangue, era considerada impura (Lv 15,19.25), e impuros ficavam também os que fossem tocados por ela. A fé em Jesus faz que essa mulher viole a Lei e seja curada. A missão de Jesus é restaurar os homens na vida total: não só libertá-los da doença que os diminui e exclui do convívio social, mas também salvá-los da morte, que os exclui da vida antes do tempo.

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