Quarto Domingo do Advento

A salvação nasce dos pobres 

Celebrar a Eucaristia é sentir  que a salvação nasce dos pobres. É nos pequenos das roças e periferias que hoje Jesus se encarna, devolvendo-lhes a esperança e a paz ( I leitura e evangelho). 

As comunidades cristãs, pequeno resto, se reúnem  para celebrar  esse  evento libertador: o nascimento , morte e ressurreição de Jesus que, em seu corpo, nos santificou e libertou, perdoando nossos pecados. A melhor resposta que podemos dar-lhe, neste temo de Advento, é esta: “ Estamos aqui para fazer a tua vontade” ( II leitura) 

A comunidade reunida, o pão partilhado, são sinais visíveis de que o mundo novo está começando a partir dos que se comprometem com o Reino de Deus. Na celebração sentimos que a realiza de Cristo se traduz na partilha do seu ser com os empobrecidos, criando a paz. Como Isabel, nós também perguntamos: “ Como posso merecer que… o meu Senhor me venha visitar?”  A proximidade do Deus que se faz pão e palavra de vida nos leve a exultar como João Batista no seio da sua mãe.Deus veio morar entre os empobrecidos. Encarnou-se neles para salvá-los. 

Miquéias  5,1-4 a – Surgimento do poder popular. O novo Messias virá de Belém, como Davi (cf. 1Sm 16,1-13). Mateus compreendeu este oráculo como anúncio do lugar onde nasceria Jesus (Mt 2,5-6). Deus escolhe os incapazes e os fracos para confundir os poderosos e os fortes. Falando da mãe que está para dar à luz, o trecho alude à promessa feita por Is 7,14, alguns anos antes, na qual a tradição cristã reconheceu o anúncio do nascimento de Jesus (cf. Mt 1,23). Os vv. 4-5 exprimem a esperança que o povo de Deus manifesta de sobreviver às grandes potências opressoras, como a Assíria e a Babilônia (= terra de Nemrod). 

Lucas 1, 39-45 – A salvação nasce dos pobres. Ainda no seio de sua mãe, João Batista recebe o Espírito prometido (1,15). Reconhece o Messias e o aponta através da exclamação de sua mãe Isabel. 

Hebreus 10,5-10 – Jesus, a oferta que agrada ao Pai e santifica as pessoas. O sacrifício de Cristo, a existência inteira de Jesus, todo o movimento de sua consciência é o verdadeiro ato sacerdotal, o grande e perene ato de oferta.

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