Quinto Domingo do Tempo Comum

Profetas e missionários: cristãos para hoje 

Um povo de profetas e missionários se reúne para celebrar a fé, para fazer a experiência da realiza e santidade do Deus que caminha com seu povo. A santidade de Deus preenche e transborda nosso espaço celebrativo, sua glória domina a terra e sua palavra purifica nossos lábios. À pergunta de Deus: “Quem vou enviar? Quem irá por nós? Queremos responder: “Aqui estou! Envia-me”  

Um povo sofrido e espoliado se concentra em torno de Jesus para ouvir sua palavra libertadora. Ele celebra conosco sua vida, olhando-nos de frente, iluminando e transformando nossa realidade. Não se afasta de nós por causa de nossas pecados, mas nos diz: Não tenha meda! De hoje em diante serás pescador de homens” (evangelho). 

Um povo de fé celebra a vitória de Cristo, morto, sepultado e ressuscitado que apareceu aos apóstolos e hoje se manifesta a nós na sua palavra e no pão partilhado. Nós cremos na sua palavra e no pão partilhado. Nós cremos nisso, e unindo-nos aos primeiros cristãos, transmissores dessa mesmas fé, celebramos a vitória da vida sobre a morte (II leitura). 

Isaías 6, 1-2 a.3-8 – De onde nasce a vocação profética? O relato da vocação de Isaías mostra que o âmago de toda e qualquer vocação profética está no experimentar a transcendência e a santidade de Javé. Só a partir dessa experiência é que alguém pode reconhecer a própria relatividade («Estou perdido») e desvendar as ideologias que se tornaram absolutas. Assim, a segurança com que o profeta se sente porta-voz de Deus provém do reconhecimento de que Javé é o único Absoluto: então ele fica sabendo com certeza que é falso e mentiroso qualquer sistema, instituição ou ideologia que se apresentem como absolutos. Dessa maneira, a crítica e o julgamento que o profeta lança são investidos da autoridade divina. 

Lucas 5,1-11 – O que é necessário para sermos missionários?  A cena é simbólica. Jesus chama seus primeiros discípulos, mostrando-lhes qual a missão reservada a eles: fazer que os homens participem da libertação trazida por Jesus e que só pode realizar-se no seguimento dele, mediante a união com ele e sua missão. O convite ao seguimento é exigente: é preciso «deixar tudo», para que nada impeça o discípulo de anunciar a Boa Notícia do Reino. 

1 Cor 15,1-11 – O que anunciar para o mundo de hoje? A certeza da fé cristã se baseia num fato: a ressurreição de Cristo. Paulo recorda o ensinamento tradicional da Igreja, e o confirma enumerando as testemunhas que viram Cristo ressuscitado. Encontramos aqui os traços principais do Credo e, ao mesmo tempo, o mais antigo testemunho escrito sobre o ensinamento primitivo da Igreja a respeito das aparições de Jesus Cristo.

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