Sexto Domingo do Tempo Comum

A quem pertence o Reino? 

“Receber a comunidade com este povão sofrido é fazer a aliança com a causa do oprimido. 

Celebrar a Eucaristia, a vida a gente consome ao lutas pela justiça, acabando com a fome. Pra que o outro seja gente, pra que ele tenha nome. 

Celebrar a Eucaristia com famintos e humilhados, com o pobre lavrador sem ter nada no roçado, é estar em comunhão com Jesus crucificado. 

Celebrar a Eucaristia é também ser torturado. É ser marginalizado. Ser entregue aos tribunais numa cruz pra ser pregado”. 

Jeremias 17, 5-8 – Em quem confiar? O homem é um ser que busca segurança. Onde poderá encontrá-la? Alguns a buscam em outra pessoa (vv. 5-6), outros em si mesmos (vv. 9-10), outros ainda na riqueza acumulada graças à injustiça (v. 11). São seguranças falsas, e só trazem frustração. Só a confiança em Deus pode levar o homem a viver e agir com tranquilidade (vv. 7-8.12-13). 

Lucas 6,17.20-26 – A quem pertence o Reino? O povo vem de todas as partes ao encontro de Jesus, porque a ação dele faz nascer a esperança de uma sociedade nova, libertada da alienação e dos males que afligem os homens. Os vv. 20-26 proclamam o cerne de toda a atividade de Jesus: produzir uma sociedade justa e fraterna, aberta para a novidade de Deus. Para isso, é preciso libertar os pobres e famintos, os aflitos e os que são perseguidos por causa da justiça. Isso, porém, só se alcança denunciando aqueles que geram a pobreza e a opressão e depondo-os dos seus privilégios. Não é possível abençoar o pobre sem libertá-lo da pobreza. Não é possível libertar o pobre da pobreza sem denunciar o rico para libertá-lo da riqueza. 

1Corintios 15,12.16-20 – A ressurreição de Cristo em nossa vida . Em Coríntio, alguns pensam que, depois da morte, a alma imortal continua vivendo sozinha, abandonando a matéria e o corpo, que são considerados coisas más e inferiores. Outros pensam que tudo termina com a morte e que é melhor aproveitar o momento presente. Paulo mostra que ambas as opiniões são contrárias ao núcleo da fé cristã, porque se os mortos não ressuscitam verdadeiramente, nem Cristo ressuscitou. 

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