Terceiro Domingo do Advento

Como construir a nova história 

O que devemos fazer? Esta pergunta aparecer três vezes no evangelho deste domingo. Sua resposta traça um programa de vida para os cristãos em suas comunidades. O Natal que está para chegar marca a presença de Deus em nosso meio “pequeno resto” que procura manter-se fiel ao Senhor. Conosco Deus quer construir nova história e nova sociedade (I leitura). 

A celebração eucarística é o momento em que damos graças ao Pai, por meio de Jesus, no Espírito. Nossa oração, feita de agradecimento e súplica, é momento de discernimento e de compromisso com Jesus e seu projeto ( II leitura), pois ele irá pôr às caras quem somos e o que fazemos para construir sociedade e história novas. A partilha do Pão da vida nos ensina a partilhar os bens da criação, na justiça e no serviço aos marginalizados (evangelho). 

Sofonias 3,14-18 – A história reinicia a partir dos pobres. : Este trecho foi acrescentado no pós-exílio. Depois de terem voltado da Babilônia, os judeus iniciaram a reconstrução de Jerusalém. O autor vê nessa obra o perdão dos pecados anteriores e o início de uma nova era para Israel. 

Lucas 3,10-13 – Como construir a nova história. A datação histórica (vv. 1-2) mostra que Lucas coloca os reis terrestres e as autoridades religiosas em contraste com a soberania e a autoridade de Jesus: o movimento profundo da história não se desenvolve no plano das aparências da história oficial. É Jesus quem realiza o destino do mundo, dando à história o verdadeiro sentido.João Batista convida todos à mudança radical de vida, porque a nova história vai transformar pela raiz as relações entre os homens. É o tempo do julgamento, e nada vale ter fé teórica, pois o julgamento se baseia sobre as opções e atitudes concretas que cada um assume.  

Filipenses 4,4-7 –Alegrem-se sempre no Senhor. Paulo parece jogar com o significado dos nomes (Evódia = «caminho fácil»; Síntique = «encontro»; Sízigo = «companheiro de canga»). A alegria cristã se baseia na salvação obtida por Cristo, e é testemunhada sobretudo pela bondade que se irradia para todos e pela tranquila confiança em Deus. Os cristãos devem ser fiéis ao que aprenderam dos seus evangelizadores, mas também precisam estar abertos a todas as coisas sadias que encontram na sociedade.

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