TODOS OS SANTOS E SANTAS

A festa de Todos os Santos é momento oportuno para uma revisão da caminhada da comunidade. Olhando para os que nos precederam, santos e mártires, a comunidade é convidada a se questionar sobre seu caminho de santidade.

Celebremos na alegria a festa de Todos os Santos e Santas, reunidos dentre todos os povos e nações. Vocacionados à santidade, somos convidados a fortalecer e sustentar nosso testemunho de Jesus em meio aos desafios. A Eucaristia nos ajude a viver as bem aventuranças, a fim de seguirmos o caminho daqueles que já foram glorificados em Cristo.

Apocalipse 7,2-4.9-14

O aspecto positivo do grande Dia é a salvação. O povo de Deus (doze tribos) é protegido no julgamento (os Anjos seguram os quatro ventos). A marca na fronte é o sinal da salvação e da pertença a Deus. O povo de Deus reconhece que a salvação vem de Deus e do Cordeiro. Não são as coisas e nem os homens absolutizados que salvam. Unido aos anjos e à criação, o povo de Deus adora a Deus e reconhece que a plenitude do louvor pertence somente a Deus.  João enfatiza a salvação do povo de Deus. A grande tribulação são as perseguições. A veste branca significa a participação no testemunho de Jesus.

Salmo Responsorial: 23(24)

Súplica em estilo de reflexão sapiencial.

É assim a geração dos que procuram o Senhor!

1 João 3,1-3

Praticar a justiça é amar o irmão: esta é a vida na graça de quem conheceu a justiça de Deus – seu amor pelos homens – revelada em Jesus Cristo. Quem não ama o irmão pratica a injustiça, isto é, está do lado do Diabo e vive no pecado, que é odiar o irmão.

Mateus 5,1-12

Reflexão:

As bem aventuranças são o anúncio da felicidade, porque proclamam a libertação, e não o conformismo ou a alienação. Elas anunciam a vinda do Reino através da palavra e ação de Jesus. Estas tornam presente no mundo a justiça do próprio Deus. Justiça para aqueles que são inúteis ou incômodos para uma estrutura de sociedade baseada na riqueza que explora e no poder que oprime.

Os que buscam a justiça do Reino são os «pobres em espírito.» Sufocados no seu anseio pelos valores que a sociedade injusta rejeita, esses pobres estão profundamente convictos de que eles têm necessidade de Deus, pois só com Deus esses valores podem vigorar, surgindo assim uma nova sociedade.

Os discípulos de Jesus devem estar conscientes de que se acham unidos com todos aqueles que anseiam por um mundo novo. Eles não podem se subtrair a essa missão, mas precisam dar testemunho através de suas obras. Não se comprometer com isso é deixar de ser discípulo do Reino. Através do testemunho visível dos discípulos é que os homens podem descobrir a presença e a ação do Deus invisível.

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