Trigésimo Terceiro Domingo do Tempo Comum

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

O sol da justiça já raiou no coração das comunidades cristãs que se reúnem para celebrar a fé: “Anunciamos, Senhor , a vossa morte, e proclamamos a vossa ressurreição”. A Eucaristia tem sido para os cristãos fonte de esperança e certeza de vitória. Deus fez justiça, ressuscitando se Filho Jesus. Celebrar esse acontecimento é dar razão à esperança que anima as lutas de todas as comunidades sofredoras, de todos os trabalhadores mal remunerados.

Na Eucaristia celebramos a resistência de Jesus e dos cristãos de todos os tempos. E à medida que vamos celebrando nossas lutas, organizando-nos inteligentemente, desmontamos aquele tipo de sociedade que matou nosso Salvador e hoje oprime seus amigos e seguidores.

À luz da Palavra de Deus, aprendemos que nossos esforços não são inúteis: “É permanecendo firmes que vocês irão ganhar a vida”. À medida que nos comprometemos com o projeto de Deus vamos tornando realidade a convicção do poeta: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.

Pe José Bortolini

Malaquias 3,19-20 : A impunidade vai acabar. De maneira mais dramática, volta o tema já desenvolvido em 2,17-3,5. A resposta é a mesma: Deus fará justiça. O importante é que os justos permaneçam fiéis, porque é através deles que Deus vencerá a injustiça (vv. 20-21).

Lucas 21, 5-19 : Quem sabe faz a hora, não espera acontecer. A relação entre Deus e os homens continua através dos discípulos, que devem prosseguir a missão de Jesus pelo testemunho. Contudo, assim como Jesus encontrou resistência, também eles: serão perseguidos, presos, torturados, julgados e até mesmo mortos por continuarem a ação de Jesus. Mas não devem ficar preocupados com a própria defesa. O importante é a coragem de permanecer firmes até o fim.

2 Tessalonicenses 3,7-12 : O trabalho e a justiça social. Com seu exemplo, Paulo mostra que um pregador ou agente de pastoral em casos excepcionais pode ser liberado pela comunidade e ser sustentado por ela. Mas insiste: em situações normais, os responsáveis devem viver do próprio trabalho, para se dedicarem gratuitamente ao serviço do Evangelho. O Apóstolo também caracteriza os «beatos» da comunidade: vivem à custa dela e são peritos em perturbar os outros. As tensões normais que poderiam facilmente ser superadas se agravam por causa desses «fofoqueiros espirituais.”

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