Vigésimo Nono Domingo do Tempo Comum

Deus faz justiça a seus eleitos

O cristão crê que Deus faz justiça a seus eleitos. Contudo, a experiência nos mostra que vivemos num mundo brutalmente desigual, onde impera a impunidade dos corruptos e opressores. E os cristãos, como a viúva da parábola, pedem que Deus envie seu Reino de justiça e paz. Será que ele não ouve nossa oração, fazendo finalmente reinar a justiça no mundo?

A instauração da justiça no mundo pressupõe o esforço das pessoas em eliminar toda forma de ameaça ao projeto de Deus. Ele fará justiça se as pessoas a desejarem ardentemente, pedindo-a com insistência, sem desanimar. Pois ele não a concede sem o esforço dos seus aliados.

Êxodo 17,8-13 – Deus coroa de êxito os esforços na conquista da vida e a liberdade.  Os amalecitas, inimigos proverbiais de Israel, simbolizam os obstáculos que dificultam a construção de uma sociedade justa. O povo, na sua caminhada para a liberdade e a vida, encontrará sempre esses obstáculos, que poderão ser vencidos com a ajuda de Javé (intercessão de Moisés) e a luta corajosa (Josué).

Lucas 18,18 – Deus atende ao clamor do oprimido.  Insistência e perseverança só existem naqueles que estão insatisfeitos com a situação presente e, por isso, não desanimam; do contrário, jamais conseguiriam alguma coisa. Deus atende àqueles que, através da oração, testemunham o desejo e a esperança de que se faça justiça.

2 Timóteo 3,14-4,2 – A Bíblia é o sentido do povo de Deus.  Com a multiplicação e desenvolvimento das comunidades, surgem os primeiros esboços de uma organização eclesial. A respeito dos «dirigentes» (em grego =epíscopos) e dos diáconos, cf. nota em Fl 1,1-2. É provável que algumas mulheres tenham ocupado o cargo de diaconisas (cf. Rm 16,1). Aqui não se pensa numa lei do celibato, mas exige-se que os candidatos a cargos eclesiais tenham sólidas qualidades humanas. A missão dos apóstolos e pastores é, em primeiro lugar, anunciar o Evangelho, a fim de que os homens deixem a idolatria e sirvam ao único Deus vivo.

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