Vigésimo Quinto Domingo do Tempo Comum

O Messias servidor e seus discípulos 

O messianismo de Jesus se traduz no serviço até a doação da própria vida. Celebrar a Eucaristia é fazer memória da ação de Cristo, procurando vivenciá-la em nossa prática cristã. Por isso, ser cristão, discipulado de Jesus, é tomar posição dentro dos conflitos sociais, promovendo o direito e a justiça (I leitura); é colocar-se a serviço de todos, particularmente dos marginalizados, sem ambicionar títulos, postos ou honrarias, é colocar como centro de atenção e dedicação os carentes, cientes de neles estar acolhendo o Messias servidos (evangelho). Quem age dessa forma é sábio segundo a sabedoria que vem do alto, pois a raiz de todos os males é a ganância ( II leitura).  

Sabedoria 2,12.17-20 – Os injustos não suportam a prática do justo . A sabedoria considera “justo” todo aquele que leva Deus a sério e acredita que Deus o leva a sério também. Ele é “filho de Deus”. Mas os “ímpios”, por inveja, não aguentam que alguém assim se domine – No caso de Jesus, a pertença a Deus”, tanto total, que a fé lhe atribui natureza divina. Mas, quanto mais “ filho de Deus” , tanto mais será objeto de perseguição.   

Marcos 9,30-37 – Jesus, Messias servidor. Os discípulos não compreendem as consequências que a ação de Jesus vai provocar, pois ainda concebem uma sociedade onde existem diferenças de grandeza. Quem é o maior? Jesus mostra que a grandeza da nova sociedade não se baseia na riqueza e no poder, mas no serviço sem pretensões e interesses. 

Tiago 3,16-4,3 – A verdadeira sabedoria se expressa pela conduta. Muitas pessoas se apresentam como «aquelas que sabem tudo». A sabedoria verdadeira, porém, não é a cultura teórica que se aprende em livros, mas é a experiência da vida que se manifesta no discernimento que leva a um comportamento justo e pacífico. Sábio é aquele que nunca pára de aprender. Mais do que ensinar, ele é alguém que está sempre disposto a buscar a verdade junto com os outros. O homem é ser inacabado e, por isso, sua vida é busca permanente de realização. Frequentemente ele a pede a Deus. Por que não é atendido? Porque muitas vezes imagina a sua própria realização dentro dos esquemas de uma sociedade idolátrica, que adora os deuses da riqueza e do poder. Ao invés de realizar-se, a pessoa encontra-se presa da cobiça e da inveja 

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