Vigésimo Sétimo Domingo do Tempo Comum

Senhor, tudo está em vosso poder, e ninguém pode resistir à vossa vontade. Vós fizestes todas as coisas: o céu, a terra e tudo o que eles contêm; sois o Deus do universo! (Est 1,9ss)

A Igreja, vinha amada do Senhor, acolhe a todos de braços abertos. Como comunidade reunida em oração para dar graças a Deus e acolher sua Palavra, somos convidados a cuidar dessa vinha, a fim de que produza frutos de paz e justiça. Celebremos em comunhão com a Igreja missionária, que neste mês realiza a primeira sessão conclusiva de sua 16ª Assembleia Geral, com o tema: “Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”.

Primeira Leitura: Isaías 5,1-7

Na primeira leitura, o profeta Isaías dá conta do amor e da solicitude de Deus pela sua “vinha”. Esse amor e essa solicitude não podem, no entanto, ter como contrapartida frutos de egoísmo e de injustiça… O Povo de Jahwéh tem de deixar-se transformar pelo amor sempre fiel de Deus e produzir os frutos bons que Deus aprecia – a justiça, o direito, o respeito pelos mandamentos, a fidelidade à Aliança

Salmo Responsorial: 79(80)

Oração coletiva de súplica, por ocasião de uma invasão inimiga.

Refrão: A vinha do Senhor é a casa de Israel.

Segunda Leitura: Filipenses 4,6-9

 Paulo exorta os cristãos da cidade grega de Filipos – e todos os que fazem parte da “vinha de Deus” – a viverem na alegria e na serenidade, respeitando o que é verdadeiro, nobre, justo e digno. São esses os frutos que Deus espera da sua “vinha”.

Evangelho: Mateus 21,33-43

O proprietário da vinha é Deus, senhor de toda a terra. Faz altos investimentos na sua vinha, isto é, junto ao povo de Israel, com expectativas de lucros elevados (obras de justiça). Os agricultores da vinha são os chefes do povo judeu. O produto é o modo de viver agradável a Deus. A colheita é o tempo de prestação de contas, o julgamento. Os servos rejeitados são os profetas. O filho é Jesus, crucificado em Jerusalém. O tempo de Jesus devia ser a ocasião para colheitas abundantes (Reino de Deus), mas Israel não acolheu Jesus; por isso o Reino agora se estende a todos os povos que devem formar a Igreja, da qual Jesus é a pedra fundamental. Seus membros deverão produzir os frutos que Deus mais aprecia: a justiça, o amor ao próximo e a misericórdia. É inaceitável uma Igreja que não produza frutos!

(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

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